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| Jardim do Paróquia São Francisco de Assis, em Lins (Foto: Internet) |
Um homem de 26 anos foi preso em flagrante nesta sexta-feira (8) acusado de furtar duas plantas ornamentais da espécie rosa do deserto do jardim da Igreja São Francisco de Assis, no bairro Teissuke Kumassaka, em Lins. O crime ocorreu na noite anterior, às 23h39, e foi registrado por câmeras de segurança do templo.
Segundo o boletim de ocorrência, as imagens flagraram o momento em que ele subtraiu as plantas completas, com raiz e flores.
A Guarda Civil Municipal (GCM) tomou conhecimento do caso por meio do secretário municipal de Segurança e Defesa Social e iniciou buscas durante toda a madrugada, sem sucesso. Na manhã seguinte, dois guardas, acompanhados do secretário e do comandante da GCM, prosseguiram nas diligências em diversos pontos da cidade, inclusive em imóveis abandonados.
Por volta das 13h32, a base operacional informou que o suspeito havia sido visto próximo a uma caçamba de entulho na Rua Melquíades Melges de Andrade. Ele foi abordado no cruzamento com a Rua General Fernando Osório Vilela e não ofereceu resistência. Durante a busca pessoal, foram encontrados em sua pochete dois cachimbos e um isqueiro, e, em uma sacola, uma faca com cabo de madeira.
Em depoimento, o homem confessou o furto e disse ter vendido as plantas para comprar entorpecentes. Ele ainda afirmou já ter furtado outras mudas da mesma espécie na igreja e arredores, totalizando cinco exemplares em três ações distintas.
Durante as diligências, a GCM e a Polícia Civil localizaram cinco plantas no total: quatro na residência de um homem de 26 anos, que declarou ter comprado as mudas por R$ 10 cada, e uma plantada em vaso plástico preto. O comprador negou saber que eram produto de crime. Também foi recuperado um vaso de barro reconhecido por uma mulher de 56 anos, que estimou o valor de R$ 50 cada planta, totalizando R$ 250.
O homem de 26 anos preso em flagrante foi autuado pelo crime de furto qualificado (artigo 155, §4°, II, do Código Penal) e encaminhado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins. As plantas e o vaso de barro foram apreendidos, assim como os cachimbos, a faca e o isqueiro.
A autoridade policial determinou ainda a instauração de procedimento para apurar a conduta do comprador, também de 26 anos, em tese, pelo crime de receptação culposa (artigo 180, §3°, do Código Penal), com remessa ao Juizado Especial Criminal.
