De acordo com a Sistema Nacional de Armas (Sinarm), 2.280 armas de fogo estão com o registro vencido nas cidades de Promissão, Penápolis, Lins, Avanhadava e Guaiçara. Isso representa 70% das 3.260 armas registradas nas mãos de civis e servidores públicos com porte autorizado por exercício da função.
A atualização do registro é essencial para que as autoridades mantenham controle eficiente sobre a quantidade e a localização das armas em circulação. Além disso, o documento comprova que o proprietário está ciente de sua responsabilidade e comprometido com o uso seguro e legal da arma.
No entanto, uma reportagem do Jornal Nacional apontou que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2020, acabou contribuindo para o aumento da desatualização. Desde então, a falta de renovação do registro deixou de ser considerada crime. Com isso, a Polícia Federal precisaria recorrer à Justiça para recolher cada uma das 2.280 armas com registros vencidos.
Entre as armas irregulares, a maioria é de revólveres e pistolas, mas também há armamento pesado. Segundo o levantamento da PF, estão fora da validade 74 rifles, 463 espingardas e 160 carabinas e cartucheiras.
Com 1.116 pendências, Penápolis lidera o ranking regional e também tem o maior índice proporcional: 79% das 1.420 armas cadastradas na cidade estão com o registro vencido.
Lins aparece em segundo lugar, com 720 registros irregulares. Em seguida, estão Promissão, com 271 casos, Guaiçara, com 87, e Avanhadava, com 69.
Outro dado preocupante é o número de armas perdidas. O sistema aponta 59 armas furtadas e uma roubada, mas apenas 20 foram recuperadas até agora.
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